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GRÁFICA - ANOS 1980

Nesses anos, Flávio Império continua experimentando incansavelmente com serigrafia, por exemplo, na série de bandeiras de grandes formatos, cobertas com uma sobreposição de motivos tão rica que, de maneira bastante sintonizada com o que vinha acontecendo contemporaneamente na pintura, as imagens acabam misturando-se, o desenho perdia o destaque que sempre tinha como norteador da composição e a cor se tornaria elemento predominante.

Por outro lado, a maioria dos motivos introduzidos nesse período, como as diversas variações sobre o tema das folhas e frutos da bananeira, utilizam a técnica litográfica, que se torna a mais usada nas obras de pequeno formato, principalmente sobre papel. Se, por um lado, a litografia é menos versátil e se presta menos a experimentações súbitas e intuitivas, por outro permite um maior controle das gradações de cor e, consequentemente, resultados mais próximos do que o artista vinha buscando em pintura. A escolha de uma técnica mais demorada, portanto, menos convidativa às colaborações, parece demonstrar ainda o desejo do artista de instituir agora, também no âmbito da gráfica, um espaço pessoal, em que pudesse trabalhar de maneira mais individual, ou, no limite, através de colaborações pontuais com amigos de longa data, como demonstram os notáveis exemplos de litografias a quatro mãos produzidas com Renina Katz.
DEPOIMENTOS

...E AO MESMO TEMPO, ELE DIZIA: “AS DIFICULDADES SÃO PARA SEREM VENCIDAS”. ...

RENINA KATZ
MÁSCARAS
MÃOS
FLORA
CARNE SECA